segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Falta de atenção da comunidade internacional é a principal razão para o fim dos protestos dos prisioneiros jordanianos em greve de fome




(da redação do Comitê Brasileiro de Solidariedade aos Presos Políticos Palestinos em Israel, com informações da Addameer)


Depois de uma recente visita de Addameer, o ex prisioneiro em greve de fome Abdullah Barghouti explicou que a falta de atenção internacional foi um dos principais fatores para cessar o protesto de quatro prisioneiros jordanianos detidos em prisões israelenses. Barghouthi, junto com Mohammad Rimawi, Hamza Othman e Munir Mar'ee comunicaram o fim da campanha em greve de fome no dia 11 de agosto, depois de 102 dias de protesto. Antes do início da campanha de greve de fome, ficou acordado, entre todos os cinco jordanianos, que se três deles concordassem em acabar com a greve, todos fariam o mesmo. No entanto, o colega jordaniano prisioneiro Ala 'Hammad permanece em greve de fome.

Dada a falta de atenção internacional para os prisioneiros políticos e suas reivindicações, sobretudo considerando as críticas condições de saúde deles, ficou decidido o fim da greve com a condição de que eles voltem a receber visitas de familiares de seus parentes na Jordânia. O acordo estabelece que a primeira visita da família deve ser pessoalmente, com quatro horas de duração e na presenã de até cinco membros da família de cada prisioneiro. Visitas familiares posteriores também devem ocorrer mensalmente e será de 1 hora e meia de duração. Antes de o acordo ser consumado, os prisioneiros desejam conversar com as suas famílias para ouvir opiniões e sugestões.

Sobre a atualização de outro caso, Abdel Khdeirat, que segue em greve de fome desde 1º de Julho de 2013, foi transferido para a solitária, na prisão de Mediggo em 15 de agosto de 2013. Khdeirat foi libertado como parte do acordo de troca de prisioneiros em 18 de dezembro de 2011, mas foi preso novamente em 15 de maio de 2013. Após a sua nova detenção, Khdeirat foi interrogado por 30 dias e agora corre o risco de retomar sua sentença original, reimposta nos termos do artigo 186 de uma ordem militar israelense, o que significaria que ele seria devolvido para a prisão por um período de 4 anos e meio.

Os seis presos políticos palestinos em greve de fome restantes são Ayman Hamdan, Ayman Ali Tabeesh, Adel Salama Hareebat, Mohammad Tabeesh e Husam Matir.

Como no caso dos prisioneiros jordanianos, a falta de atenção internacional provoca sérias implicações para o processo em curso das campanhas de greve de fome de presos políticos detidos em prisões israelenses. A Addameer apela à comunidade internacional, tanto dos níveis políticos como da sociedade civil, a aumentar a pressão sobre Israel para que as demandas dos prisioneiros em greve de fome sejam atendidas.

A quem puder, encaminhe sua mensagem de apoio e de exigência de atenção sobre o caso dos presos políticos palestinos em Israel para os políticos e os contatos militares israelenses sugeridos pela Associação Addameer de Apoio aos Presos e de Direitos Humanos.

Contatos:

General Danny Efroni
Juiz Militar Advogado Geral
6 David Elazar Street
Harkiya, Tel Aviv
Israel
Fax: +972 3 608 0366+972 3 569 4526
Email: arbel@mail.idf.ilavimn@idf.gov.il

Major General Nitzan Alon
OC Central Command Neemias Base do Comando Central
Neveh Yaacov, Jerusalam
Fax: +972 2 530 5741

Ministro da Defesa Moshe Smilansky
Ministério da Defesa
37 Kaplan Street, Hakirya
Tel Aviv 61909, Israel
Fax: +972 3 691 6940/696 2757

Coronel Eli Bar On
Assessor Jurídico da Judéia e Samaria PO Box 5
Beth El 90631
Fax: +972 2 9977326

* Escreva para seus próprios representantes eleitos, instando-os a pressionar Israel para libertar os grevistas.

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